segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O amor morreu?




O amor é apenas uma palavra e é só isso que ele representa em tempos como os nossos. Na década de 70, ditaduras eram instauradas em países da América latina. Havia uma guerra de ideologias pelo mundo e entre as pessoas, milhares delas morreram pelo simples questionar.
 Vivemos em um mundo onde cada dia mais fala-se em uma nova revolução, em uma revolução não mais de amor, essa revolução já está ultrapassada, é coisa de “crente”, talvez tenha se popularizado. Procuramos então levantar a ideia de que uma revolução deve começar, porém, munida de conhecimento e cultura, um “agito” social.
 Então vamos estudar e nos encher do conhecimento “pagão”, passando por Marx, Darwin, Stalin, estudamos ciências e historia, sociologia e filosofia, nos enchemos de frases bonitas e filosóficas e teorias provadas pelo homem, mas em meio disso tudo, nos estribamos em nosso próprio conhecimento. Não queremos aqui desvalorizar a importância do conhecimento, de forma alguma, mas estamos creditando nossa fé através de um único caminho. Onde infelizmente a viagem se torna uma viagem apenas de ida por um mundo onde Deus não existe.
 O problema dessa busca pelo conhecimento é que acabamos creditando nossa fé muito mais em Darwin do que em Deus. Nos vemos discutindo verdades absolutas de nossa fé, e no meio desse apanhado de conhecimento e perguntas perdemos o amor e a sua essência, afinal, quem é o amor? Deus!
 O difícil é acreditar que todo dia pessoas morrem sem provar do verdadeiro amor. Se o amor hoje não existe mais, a culpa é unicamente nossa, que ao perder tanto tempo provando teorias, e estudando Sigmund Freud, esquecemos que para começar uma revolução só precisamos de fé. Precisamos apenas acreditar naquilo pelo que estamos lutando.
 Tentando encontrar as respostas nos perdemos em uma caminho sem volta, onde nossos olhos são vendados, nossa fé se vai e a revolução morre.
 Somos cegados pelo nosso ceticismo, esquecemos que podemos trazer o amor de volta à vida, só basta a nós amar, não de forma sentimental, mas com atitudes, como se todos fossem iguais, pelo que são, não pelo que acham ser.
 Não existe amor em SP…RS, RJ, SC, não existe amor em lugar nenhum, porque os revoltosos queriam saber mais ao invés de lutar…


Publicado em 2012 no blog Solomon1 por Afonso de Lima

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